Meu caso é um pouco atípico. Buscamos a FIV inicialmente por causa masculina (motilidade e morfologia) e a minha resposta à estimulação foi excelente. Na primeira rodada tive 23 óvulos maduros e 8 blastocistos. Optamos por não biopsar na época. Fiz a transferência de 3 sem sucesso, investigamos outras causas e meus exames sempre vieram normais. Acabamos descongelando os embriões restantes para biopsar e nesse processo os perdemos. Foi terrível. Passados alguns meses troquei de clínica e iniciei tudo desde o começo. Novamente uma resposta boa, dessa vez testamos os embriões e tivemos 5 blastoma euploides. Mais uma transferência de 2 negativa. Nesse momento o Dr e Prof Eduardo Motta começou a desconfiar de algum outro fator feminino e participei de um estudo na França que identificou uma alteração das células th1 do endométrio. Fiz um preparo totalmente diferente com uso de progesterona oleosa, corticoide e ouros e acabei conseguindo meu primeiro positivo. Hoje estou na reta final da gravidez.