Olá,
Venho compartilhar minha jornada como tentante.
Comecei a tentar engravidar aos 34 anos e nestes últimos 4 anos tive 3 gravidezes espontâneas sendo que 2 culminaram em aborto espontâneo e 1 foi ectópica (perdi a trompa direita pois estourou com o crescimento do feto e tive que ser operada de emergência na madrugada). No começo sempre motivo de alegria pelo positivo, mas minhas gestações nunca evoluíram além da 8a semana. O beta HCG estagnava após algumas semanas e dali em diante eu sabia já qual seria o desfecho, mais uma vez. Mesmo fazendo uso de progesterona (Utrogestan + Duphaston) não foi suficiente para segurar a gravidez. Nesse meio tempo descobri fator de trombofilia com a necessidade de fazer uso do Clexane 40mg + AAS para aumentar as chances de não ter mais perdas. Porém na minha terceira perda, já usando Clexane, achei que o problema estava solucionado, mas perdi mesmo assim fazendo uso do medicamento. Resolvi então realizar 3 processos de FIV, resultando em apenas 1 embrião euplóide D5 que foi congelado já que meu hormônio antimulleriano é extremamente baixo (0,26), não correspondendo a minha idade. E por recomendação então de meu médico decidimos por seguir como voluntária na pesquisa do Dr. Manoel Sarno na Bahia para entrarmos com o tratamento de linfócitos paternos + lipofundin antes da implantação do embrião para fecharmos todas as lacunas possíveis e tentar obter sucesso na gestação. Importante também fazer o exame no marido de quebra de DNA dos espermatozóides, pois houve alteração que o espermograma não mostrou. Estou confiante, no final de agosto saberei se meus resultados foram satisfatórios na aplicação dos linfócitos paternos para tentar engravidar novamente ou transferir o embrião congelado. Volto para contar para vocês! Um abraço carinhoso nas tentantes que estão nesta mesma jornada!
Lista de exames não convencionais que foram importantes:
– Trombofilia (MTHFR, PAI I, ECA, Fator Leiden V, Protrombina S);
– Atividade das células NK;
– Perfil de citocinas;
– Hormônio antimulleriano para dimensionar a reserva ovariana
– Exames para identificar a necessidade de aplicação de imunoglobulina;
– ERA + ALICE;
– Histerossalpingografia;
– Histeroscopia diagnóstica;
– Exames para identificar varicocele (marido);
– Exame de fragmentação do DNA espermático (marido);
Vitaminas usadas:
– B12
– B1
– B6
– Ômega 3
– Q10
– Metilfolato (forma ativa do ácido fólico)
– Vitamina D
– Vitamina C
– Vitamina E
– Ogestan Pré
(meu gineco não permitiu o uso de vitamina A por enquanto, não recomendado no início da gravidez)
Obrigada por compartilhar sua trajetória!
Muitas mulheres não sabem por onde começar e passam por experiências parecidas.
Conhecer sua história pode direcionar muitas a ter o caminho do que fazer assim como você fez.
Receber a notícia de uma gravidez e em seguida ter a interrupção de sua evolução é muito doloroso.
Sua resiliência inspira outras mulheres!
Na expectativa aqui para saber como seguiu 🙏❤️
22 de outubro de 2022 às 21:55