Sempre tive um ciclo muito regulado e achava que assim que tirasse o DIU, engravidaria fácil, mas não foi bem assim. Após 1 ano tentando engravidar naturalmente, comecei a investigar e acompanhar minha ovulação de perto com ultras. Descobrimos uma leve endometriose e também uma alta produção de folículos (característica de ovário policístico).
Após 2 ciclos de “namoro programado” com injeções de estímulo ovariano, o médico quis partir para uma FIV, por entender que o problema eram as quantidades de folículos e baixa qualidade dos óvulos.
Foi então que em janeiro de 2023 , iniciei as medicações para o preparo da minha coleta, mas para minha triste surpresa, tive um hiperestímulo na metade do preparo e precisei pausar tudo.
Próximo ciclo, uma nova tentativa com a mínima dosagem dos remédios, o efeito foi contrário, cheguei a ir para coleta e tudo que consegui , foi 1 óvulo.
No ciclo seguinte, não foi possível iniciar um novo estímulo pois ainda estava me recuperando da primeira coleta, além disso peguei COVID.
Abril de 2023, já cansada porém esperançosa, acertamos a dosagem e conseguimos 24 óvulos, sendo 17 maduros e 12 chegaram a blastocístos de dias D5 (10 blastos) e D6 (2 blastos).
Por indicação médica por conta da qualidade dos óvulos, mandamos metade (6) para biópsia, e voltaram 3 euploides (5AB, 5BB e 5BB).
Realizei minha transferencia de 1 blasto euploide (5AB) na última semana e hoje estou no meu D7. Fui com muita confiança, mas estou um pouco chateada, pois hoje realizei um teste de farmácia e deu negativo. Minha esperança é que tenha sido cedo demais. Faço o beta em D10. Rezando muito.
Deus te abençoe e que você tenha conseguido engravidar
12 de julho de 2023 às 07:39