Aos 30 anos nunca tinha ovulado naturalmente. Tinha acabado de casar e procuramos um ginecologista-obstetra na clínica Celula Mater em SP. Fiz um ciclo de gonal/menopur com uma dose do remédio que libera o óvulo e tive relações sexuais nos dias que circundavam a liberação. Com esse sistema, engravidei no segundo mês, mas foi um aborto químico e no terceiro mês engravidei de um menino com muitas questões genéticas – na 11a semana o coração parou e fizemos curetagem. Após 3 meses de descanso retomei o ciclo de hormônios com relação sexual, 6 meses sem nada. Partimos para IVF. Primeiro ciclo, 3 embriões foram produzidos mas as notas dadas eram muito baixas, transferi todos no dia 3 e nenhum vingou. No segundo ciclo, produzi 6 embriões, 2 viraram blastócito, descobri que ambos eram anormais com o teste genético. Médico sugeriu óvulo doação, desesperei, fui pra a clínica CCRM no Colorado. Lá a quantidade de hormônios era bem superior. Durante dois meses fiz o protocolo deles de altas doses de açaí, dieta ultra saudável, acupuntura com choque duas vezes por semana, vida saudável. Depois, ciclo de gonal, menopur, testosterona, estrogênio, anti-inflamatório, cetrotide para controlar dia ovulação. Médico me instruiu a fazer um ciclo bem longo e conseguimos 22 óvulos. 15 embriões, 7 blastócito, 4 normais. Transferi um normal, nota 5AA e não vingou, médico disse que provavelmente exame genético falhou e era anormal. Depois entrei em uma fase de dificuldade de engrossar o endométrio. Tomei vitamina E, progesterone supositório e injetável, estrogênio oral, vaginal, creme e injetável, supositório de viagra, lupron, remédio para melhorar circulação (clexane e mais um), prednisone, claritin, pepcid. Fiz aquele tratamento em que se faz uma pequena retirada do endométrio para o embrião acoplar no local. Só consegui chegar a 6 mm de endométrio e mesmo assim transferi meus filhos gêmeos e deu certo! Tenho um embrião congelado.